Nova Sintra, 02 Dez (Inforpress) – O sub-director para Assuntos de Inclusão Social e Promoção da Cidadania da EBNSM, na Brava, anunciou hoje que a escola vai trabalhar junto da Delegacia de Saúde na sensibilização da sociedade para o combate ao HIV/Sida.
Davidson Lopes fez esta declaração em entrevista à imprensa após a realização, pela Escola Básica de Nossa Senhora do Monte (EBNSM), de um leque de actividades sobre o HIV/Sida.
Realçou que esta actividade ainda se enquadra nas comemorações do Dia Mundial da Luta Contra HIV/SIDA, assinalado a 1 de Dezembro, mas também como uma forma de mostrar que a preocupação não deve ser só no dia dedicado a efeméride, mas sim trabalhar diariamente na questão da sensibilização.
Segundo este responsável, é preciso unir forças tendo em conta a situação “preocupante” em relação à taxa de prevalência de casos de HIV na ilha anunciado pelo delegado de Saúde da Brava.
Tendo em conta que na EBSM há alunos do 7º e 8º anos que segundo a mesma fonte, alguns já iniciaram ou podem estar por iniciar a vida sexual, “é preciso trabalhá-los para poder ter noção do que é o HIV/Sida e das outras doenças sexualmente transmissíveis para terem uma vida sexual saudável”.
Pois, reforçou que na conversa aberta orientada por duas enfermeiras, os alunos tiveram a oportunidade de obter conhecimentos sobre os comportamentos de risco, e as formas de prevenção, mas também a responsabilidade de cada cidadão nesta luta.
E com estas informações, Davidson Lopes diz acreditar que a mensagem vai ser transmitida a mais pessoas, pois os alunos são meios de transmissão de mensagem.
Quanto ao número de casos de doentes infectados na ilha (52), Davidson Lopes demonstrou a sua preocupação, avançando que dentro do papel da escola e do contributo que esta deve dar na sociedade, a EBNSM vai organizar mais actividades em coordenação com a Delegacia de Saúde da Brava e outros parceiros para a realização de mais campanhas de sensibilização, feiras de saúde e outras actividades para sensibilizar e consciencializar as pessoas sobre a doença e a responsabilidade de cada um no combate.
Jéssica Gomes, uma das enfermeiras que dirigiu a ‘conversa aberta’, indicou que o objectivo foi de tentar transmitir aos alunos algum conhecimento sobre a doença, principalmente na questão dos comportamentos de risco, a forma de transmissão, o diagnóstico, mas também sobre os cuidados que devem ter, principalmente nessa faixa etária onde muitos iniciam a sua vida sexual.
Segundo a enfermeira, é preciso dotá-los de conhecimento para poder diminuir os riscos de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis e sensibilizá-los a não discriminar os colegas ou outras pessoas portadoras do vírus do HIV/Sida.
MC/CP
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