Brava: Enfermeira alerta para necessidade de cuidar da saúde bucal desde recém-nascido (c/áudio)

Nova Sintra, 26 Mar (Inforpress) –A enfermeira Neusa Silva alertou hoje para a necessidade de cuidar da saúde bucal desde recém-nascido, começando pelos cuidados na quantidade do flúor, principalmente na necessidade de usar água engarrafada nos primeiros seis anos.

A enfermeira fez este alerta na localidade de Cachaço, durante uma conversa aberta com as mulheres desta localidade, com o intuito de comemorar o Dia da Mulher cabo-verdiana, que se comemora a 27 de Março.

Segundo a mesma fonte, a higiene bucal malfeita causa outros problemas a nível da saúde, explicando que as bactérias migram através da corrente sanguínea, afectando o coração e daí outros órgãos.

Sendo assim, demonstrou a necessidade de se primar por uma boa higiene oral, explicando que deve começar com os cuidados que se deve ter com a boca do recém-nascido e, a partir dos seis meses, alertou às mães presentes que na Brava, devido o alto teor de flúor existente na água utilizada no dia-a-dia é aconselhável dar às crianças água engarrafada pelo menos até aos seis anos de idade.

Conforme explicou, até essa idade as crianças podem desenvolver a fluorose, uma patologia que afecta os dentes durante a sua formação e normalmente é causada pelo excesso de flúor.

Na Brava, além de verificar a pasta dentífrica com menos flúor para as crianças, é necessário ter cuidado com a água, e para os que não possuem condições para comprar água engarrafada, sugeriu que procurem um filtro e assim vai diminuir a quantidade de flúor presente na água.

Mesmo estando no Mês da Mulher e normalmente a tendência é falar mais sobre a saúde feminina, Neusa Silva enfatizou que a saúde bucal também é importante e um tema que precisa ser abordado mais vezes.

Esta conversa despertou bastante interesse no público-alvo e conforme disse Benvinda Pinto, este tema foi “extremamente importante” porque muitas vezes preocupam-se somente com as outras partes do corpo e da boca pouco se fala.

Exemplificou com a ida ao dentista, que embora não haja um dentista fixo na ilha, mas para a maioria das pessoas procurarem ou marcarem uma consulta de dente é preciso que sintam dor.

MC/HF

Inforpress/Fim

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