Nova Sintra, 24 Dez (Inforpress) – Os comerciantes da ilha Brava consideram que a movimentação para esta época festiva é razoável, tendo em conta a situação pandémica que o mundo enfrenta, nos últimos anos, e a irregularidade das viagens.
Os proprietários e gerentes de alguns estabelecimentos comerciais e boutiques disseram à Inforpress que, em relação ao ano anterior, o movimento é “razoável” apesar da irregularidade das viagens ter interferido muito na movimentação e causado a ruptura dos ‘stocks’.
Daniel Tavares, sócio-gerente do minimercado Poupança, um dos maiores estabelecimentos comerciais da ilha Brava, realçou que na época de festa, sobretudo o Natal e fim de ano é de muita movimentação, não só da população residente como de pessoas que escolhem esta ilha para passar essa época festiva.
Contudo, tendo em conta a situação vivida nos últimos dois anos devido à pandemia da covid-19, este responsável sublinhou que a movimentação tem sido menor, mas “razoável”.
Tendo em conta a irregularidade das viagens, Daniel Tavares indicou que tem havido rotura do ‘stock’ de alguns produtos essenciais, que nesta quadra festiva são muito solicitados pelos clientes.
“Não temos estado a queixar de tudo porque fizemos algum trabalho de casa com uma certa antecedência, sobretudo no que tange ao stock de produtos, tendo em conta a irregularidade nos transportes”, disse este responsável, reforçando que há alguns produtos perecíveis que não permite fazer stock e neste momento já se verifica uma certa ruptura.
Destes produtos, elencou os congelados em todas as diversidades, frutas e outros produtos muito procurados nesta época, fazendo que como gerente, fique um pouco constrangido por não conseguir servir os clientes como desejava.
Não somente os minimercados e lojas de produtos alimentícios, outra classe que também considerou “razoável” as vendas deste ano são as funcionárias das boutiques que explicaram que no início o movimento estava “bem fraco”, mas depois a procura começou a aumentar.
Pelas ruas de Nova Sintra há uma grande movimentação das pessoas, principalmente à frente dos Correios e dos bancos comerciais para o levantamento de remessas enviadas pelos familiares residentes no exterior.
Para muitas destas pessoas, “o ano não foi como o esperado ou desejado, mas graças aos familiares no exterior vão conseguir comprar um presente para os filhos e dar-lhes algo diferente”.
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Inforpress/Fim