Praia, 07, Abr, (Inforpress)- O Bastonário da Ordem dos Médicos, Danielson da Veiga, chamou hoje atenção para as desigualdades sociais a nível da saúde e pediu um olhar mais “humano e justo” às classes mais pobres.
Danielson da Veiga fez estas declarações à Imprensa, no âmbito das actividades alusivas ao Dia Mundial da Saúde, que se assinala hoje, realizadas pela Ordem dos Médicos Cabo-verdianos, sob o lema “Construindo um mundo mais justo e saudável”.
O Bastonário defendeu que todo o ser humano deve ter direitos à saúde, “independentemente da sua “nacionalidade, crença ou classe social”, sustentando que é “necessário haver uma politica de apoio aos grupos com menos condições”.
Danielson Veiga apelou ao esforço “unânime”, no sentido de criar um mundo mais justo e mais saudável para todos os seres humanos.
Falando dos médicos, o responsável entende que é preciso “focar mais” no investimento, na formação dos médicos cabo-verdianos, na tecnologia e na criação de politicas que atraiam as pessoas a virem a Cabo Verde”, sobretudo, reformas da carreira médica e o uso de politicas de fixação de especialistas, sobretudo, nas periferias.
Relativamente à pandemia da Covid-19, destacou o comportamento da maioria dos cabo-verdianos, considerando que houve uma “reacção mista”, tendo a maioria das pessoas comportado e adoptadas as regras e outras não.
A mesma fonte destacou ainda o contributo e a envolvência da Ordem dos Médicos no combate à pandemia da Covid-19.
No que toca às experiencias vividas pelos profissionais de saúde em tempo de pandemia, Veiga precisou que houve necessidade de um “treinamento e conhecimento” da doença, considerada epidemiológica, altamente contagiosa e que exigiu uma abordagem “totalmente diferente” das já conhecidas, mas que entretanto após um ano, defendeu, a classe médica “aprendeu muito e houve uma resposta razoável”, concluiu.
CS/JMV
Inforpress/JMV