Banco Mundial vai financiar com 15 milhões de dólares transportes marítimos em Cabo Verde

Cidade da Praia, 20 Abr (Inforpress) – O Governo anunciou a garantia do Banco Mundial no financiamento a longo prazo de 15 milhões de dólares com um período de carência de cinco/sete anos amortizável nos próximos 30/40 anos, para melhorar os transportes marítimos.

O ministro das Finanças e do Fomento Empresarial, Olavo Correia, fez esta revelação à imprensa por ocasião da celebração da assinatura de aditamento ao contrato de concessão entre o Estado de Cabo Verde e a CV Interilhas.

Sublinhou, o também vice-primeiro-ministro, que se pretende com esta iniciativa, reduzir nos próximos tempos, os custos operacionais financeiros e meios adaptados para melhorar o nível dos serviços dos transportes marítimos, afirmando que o Governo está engajado e empenhado em garantir um excelente nível de serviços, no plano político e operacional, aos cabo-verdianos.

Já o ministro do Mar, Abraão Vicente, adiantou que o Executivo vai poder, com este financiamento, colocar barcos ao serviço da concessão, a preços razoáveis, e fazer com que, de facto, a concessão seja sustentável a médio e longo prazos, estratégica que o mesmo considera benéfica também para o sector privado.

Com este aditamento ao contrato de cedência, a concessionária vai operar com três barcos, designadamente Chiquinho BL, Dona Tututa e “Kriola”, ficando o fast-ferry Liberdadi, de “backup” para garantir o cumprimento das linhas, mais mobilidade interna e uma eficaz circulação de pessoas e mercadorias entre estas ilhas.

Da programação, constam 14 viagens semanais na linha São Vicente/Santo Antão, duas vezes/semana São Vicente/São Nicolau/Sal/Boa Vista/Santiago, uma vez por quinzena São Vicente/Santo Antão/São Nicolau/São Vicente, três vezes semanais Brava/Fogo/Santiago e três vezes na época baixas Santiago/Maio, cuja época alta vai ser dotada de mais uma ligação, por forma a perfazer quatro viagens semanais.

O navio Praia d’Águada, segundo Abraão Vicente, continuará a funcionar fora da concessão, por não ter as características do “roll on roll off”, pelo que foi entregue à proprietária “Cabo Verde Fast Ferry”, mas estará ao serviço para “garantir que continue a oferecer um serviço útil às empresas e aos cidadãos cabo-verdianos”.

SR/HF

Inforpress/Fim

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