Mindelo, 14 Ago (Inforpress) – A Sociedade Cabo-Verdiana de Música disse hoje que o pagamento dos direitos autorais na 38ª edição do festival da Baía das Gatas é um ganho para o festival, para Cabo Verde e para as comunidades autorais e artísticas.
Esta afirmação foi avançada à Inforpress pela presidente da Sociedade Cabo-Verdiana de Música (SCM), Solange Cesarovna, informando que todos os artistas que subiram ao palco do festival entregaram o seu repertório à SCM para distribuir direitos autorais aos donos das obras musicais.
“SCM está extremamente contente e orgulhosa desta decisão da Câmara Municipal de São Vicente (CMSV) de pagar direitos autorais do festival este ano e, com certeza, para nós é uma grande demonstração de que abrir a delegação da SCM para a região norte em São Vicente foi uma decisão assertiva porque ficaremos mais perto dos decisores políticos, dos nossos autores, artistas e produtores de eventos e temos de ter mais resultados”, afirmou Solange Cesarovna.
A mesma fonte aproveitou, igualmente, para apelar a todos os produtores de música e os que têm eventos musicais, a partir deste Verão até o final do ano, que assumam as suas responsabilidades porque, sublinhou, sem autor não há música e sem criador não há como ter propriedade intelectual e nem como fazer actividades musicais.
“Remunerar justamente os autores é valorizar a cultura e permitir que tenhamos mais e melhor qualidade de produção musical, porque o direito de autor é o salário de um criador”, sustentou Solange Cesarovna.
Hoje, o terceiro e último dia do festival, em homenagem aos cabo-verdianos “um povo resiliente”, estão previstas as actuações de Edwin Vibez, Gillo, Yuran Beatz & Kré SK, e Tiago Silva, Hilár e Dieg, para além da dupla de cantores santomenses Calema, do cantor Djodje e da banda de reggae Morgan Heritage, que vai encerrar.
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Inforpress/Fim