ACACV pede “bom uso” das tecnologias para “massificação e democratização” do audiovisual

Cidade da Praia, 28 Jan (Inforpress) – O presidente da Associação de Cinema e Audiovisual de Cabo Verde (ACACV) destacou hoje a importância de se fazer um “bom uso” das tecnologias de informação de forma a garantir a “massificação e democratização” do audiovisual.

Mário Benvindo Cabral fez estas afirmações à Inforpress, à margem do workshop “Operações de câmara”, promovido pela ACACV, em parceria com a Universidade Jean Piaget de Cabo Verde (UniPiaget), que se iniciou hoje e termina no sábado, 30.

Conforme elucidou, este é o segundo workshop que a ACACV está a organizar para “dar corpo ao protocolo” entre as duas instituições e visa essencialmente capacitar os formandos para o melhor uso de aparelho de câmara, que, no seu entender, tem sofrido alterações com a incorporação do mesmo nos telemóveis.

“Vai permitir aos jornalistas recém-formados e ao pessoal de multimédia, que saíram agora da universidade, reciclar a questão da captação, a parte técnica da captação e também fazer o uso das tecnologias de informação, aproveitar os telemóveis para fazer captação porque na verdade as técnicas de audiovisual foram transportadas para os telemóveis”, realçou.

Adiantou que a formação conta com a participação de um grupo de estudantes do Laboratório de Audiovisual da UniPiaget e de sete alunos de uma empresa de comunicação, acrescentando que durante três dias serão ministradas técnicas de captação com enquadramentos e planos no formato teórico e prático.

Ainda segundo o presidente da ACACV, a aposta na reciclagem, transporte dos conteúdos dos telemóveis e adaptação dos formatos “é importante”, isto porque, justificou, com isso será possível promover a “massificação e democratização” do audiovisual.

Abordando o plano de actividades da ACACV para o ano 2021, realçou que tendo em conta o contexto da pandemia, que condicionou as acções da referida associação, este ano, a ACACV arrancou com esta formação de operações de câmaras, prometendo que serão realizadas mais acções de formação que irão abranger outras ilhas.

Mário Benvindo Cabral disse, por outro lado, que os impactos negativos da covid-19 no sector da Cultura em Cabo Verde foram fortemente sentidos pelos agentes culturais no geral, perspectivando que para o sector do audiovisual, em particular, a previsão é de que 2021 será ainda “um ano difícil”.

 

CM/AA

Inforpress/Fim

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