Alciony Mendes representa Cabo Verde na 30ª Gala Pequenos Cantores em Portugal

Cidade da Praia, 15 Jul (Inforpress) – A aluna do programa Bolsa de Acesso à Cultura Alciony Mendes representa Cabo Verde no festival internacional de música “Pequenos Cantores”, que acontece hoje, em Portugal.

De acordo com o comunicado de imprensa do Gabinete de Comunicação do Governo, enviado à Inforpress, a sua actuação estava aprazada para este domingo pelas 09:30 (de Lisboa) e foi transmitida pela RTP1 e RTP África, tendo a “cantora mirim” escolhido a composição “Téra Lonji” de Mayra Andrade para a sua estreia em palco.

Conforme a nota, Alciony Mendes, de 9 anos, iniciou as aulas de música na Associação Abraço, na zona de Alto da Glória, cidade da Praia, tendo despertado a atenção da promotora no “casting” no passado mês de Abril, durante a apresentação da sua escola e lançamento de um livro que aconteceu na Presidência da República, que contou com a participação de mais cinco crianças de outra escola de música.

A 30ª Gala conta com a participação de treze concorrentes de países como Cabo Verde, China, México, Eslováquia e Portugal, do Continente às Ilhas.

Os participantes actuam acompanhados pelo Coro das Pequenas Vozes dirigido pela Maestrina Alexandra Curado e pela Orquestra Mar & Arte dirigida pelo Maestro Rui Lúcio.

A Gala Internacional dos Pequenos Cantores de Figueira da Foz, é uma iniciativa da Câmara Municipal da Figueira da Foz, que conta com o apoio da Unicef e pretende promover a criação e a divulgação de músicas infantis, interpretadas por crianças entre os 5 e os 10 anos.

O evento, iniciativa pioneira no género, nasceu em Setembro de 1979 e, desde então, cumpriu os seus objectivos de criação e divulgação de temas musicais próprios para crianças e por elas interpretadas.

O certame já recebeu mais de 440 participações, das quais cerca de metade estrangeiras, oriundas de 40 países da Europa, América, África e Ásia.

A Bolsa de Acesso à Cultura é um programa que visa dar o acesso e massificar o ensino das artes em Cabo Verde, garantir que a população com menos recursos não fique excluída da “fruição da arte” e dar sustentabilidade às pequenas iniciativas das escolas de ensino artístico, financiando as propinas aos alunos de famílias com baixo poder económico, para a frequência de aulas, ateliês, workshops de pintura, dança, música e teatro.

O programa já beneficiou cerca de 1500 alunos em todo o território nacional tem tido uma “grande projecção” dentro de Cabo Verde. As crianças e adolescentes, parte do programa, têm sido convidadas para actuar em espetáculos e show promovidos internamente.

CM/ZS

Inforpress/Fim

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