Cidade da Praia, 28 Jan (Inforpress) – O seleccionador cabo-verdiano de basquetebol, Emanuel Trovoada, afirmou hoje que já está “quase tudo pronto”, para o arranque da segunda fase dos treinos, no Tarrafal de Santiago, para a segunda fase do torneio de qualificação Afrobasket
Em declarações à Inforpress, Emanuel Trovoada disse que a federação está a trabalhar com a Câmara Municipal do Tarrafal de Santiago, Associação Regional de Basquetebol e com o Instituto do Desporto e da Juventude (IDJ) para que possam ter condições para “treinar bem”.
“Estamos a trabalhar para que esse plano possa passar para Tarrafal, queremos estar num sistema de bolha, com excelentes condições e treinos bi-diários. Apesar do pavilhão desportivo Vává Duarte ter essas condições, não conseguimos que o grupo esteja ali fechado”, explicou.
Emanuel Trovoada salientou ainda que o objectivo da selecção é estar isolado e trabalhar nos treinos, visto que essas são as novas regras da FIBA em relação à pandemia da covid-19.
Conforme avançou a mesma fonte, de momento a equipa está a trabalhar nas componentes físico e técnico/táctico para melhor a defesa, entre outros.
“Sabemos que esta é uma fase muito importante para nós, todos estão ciente disso, temos alguns jogadores que foram convocados lá fora a competirem, o que é muito importante. E os que estão aqui estão a trabalhar muito bem”, argumentou
O seleccionador revelou à Inforpress que já se encontram no País dois jogadores de sub-18 que vieram de férias dos EUA, que, segundo o mesmo, encontram-se com ritmo competitivo e irão ajudá-lo na preparação, sendo que “nas próximas 24 horas” chegarão mais três elementos.
“Também estão aqui mais dois jovens estrangeiros que foram chamados e vieram de Portugal, Hugo Silva, do Futebol Clube do Porto, e André Amado, do Olhanense, que actualmente têm estado numa excelente performance”, afiançou.
Emanuel Trovoada afirmou ainda que a selecção já tem experiência em relação à pandemia e que, por isso, segue o protocolo da FIBA, que aponta como fundamental que 15 ou 20 dias antes da competição a selecção deve estar fechada num “sistema de bolha”.
A selecção cabo-verdiana desloca-se a Tunísia para disputar a segunda fase de qualificação estando classificado no terceiro lugar, com quatro pontos, mais um que Marrocos, e menos um que o Uganda e menos dois do que o líder Egipto, que foi o anfitrião na primeira fase da prova.
De momento tudo está em aberto já que se qualificam para a fase final do Afrobasket’2021 as três primeiras selecções de cada grupo.
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Inforpress