Bissau, 09 Nov (Inforpress) – Os embaixadores da África do Sul, Cabo Verde e Nigéria na Guiné-Bissau apresentaram hoje o Fórum de Investimento e Comércio de Impacto, com qual querem ajudar a erguer a economia guineense, conforme disse o diplomata nigeriano John Usanga.
Com o apoio do Governo da Guiné-Bissau e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), os representantes dos três países em Bissau decidiram lançar o fórum que vai juntar entre 30 de Novembro e 04 de Dezembro empresários dos respectivos países com os guineenses.
A ideia, segundo o representante do PNUD na Guiné-Bissau, Tjark Egenhoff, “é abrir potencialidades de negócios e criação de emprego” para os guineenses, entre outras, nas áreas como economia digital, infraestruturas, energia, recursos naturais, gestão de resíduos, economia azul, finanças, banca, seguros, indústria criativa, transportes, agricultura e água.
O representante do PNUD utilizou a expressão do crioulo guineense “hora tchiga” (está na hora) para sugerir que a Guiné-Bissau “deve mudar a sua imagem que teve lá no passado”, através da criação de oportunidades para os cidadãos.
Para o ministro da Economia, José Carlos Casimiro, o fórum de Bissau será “uma grande oportunidade” para o país apresentar as suas potencialidades e opções de desenvolvimento traçados pelo Governo.
O embaixador da Nigéria, John Usanga, disse que o seu país “tem uma coisa em grande” para apresentar no fórum na Guiné-Bissau, um país que considera de “abençoado, mas cuja bênção não tem sido explorada”.
O diplomata nigeriano espera que a partir do fórum as potencialidades da Guiné-Bissau “sejam mais conhecidas” no mundo e na própria Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) e que a iniciativa promova o emprego “para pelo menos 10% da população”.
O embaixador de Cabo Verde na Guiné-Bissau, Camilo Leitão da Graça, anunciou que os empresários do seu país “vão trazer experiências de boas práticas” nos ramos de negócios, turismo e economia digital.
A África do Sul, que o próprio embaixador em Bissau, Mphakama Nyangweni, reconheceu não ter “muita ligação comercial com a Guiné-Bissau”, espera começar a ver os frutos do fórum antes do final de 2022.
Inforpress/Lusa
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