Mindelo, 15 Fev (Inforpress) – O ministro da Saúde chamou hoje a imprensa, no Mindelo, para reiterar que a actualização de alguns dos valores das taxas moderadores “não terá impacto” sobre as pessoas que pertencem a grupos de vulneráveis.
Arlindo do Rosário deu conta de “alguma informação” que tem sido passada “de forma incorrecta”, segundo a qual a actualização de algumas taxas moderadores representa “maiores custos” para as pessoas vulneráveis.
“A finalidade/objetivo da implementação do novo decreto-lei sobre taxas moderadoras cinge-se a melhorar as condições de acesso económico das pessoas à saúde e as pessoas comprovadamente vulneráveis não vão ser abrangidas pela actualização”, reforçou Arlindo do Rosário.
O ministro disse ainda que pessoas com vulnerabilidade económica comprovada através do cadastro social único, crianças com idade até aos cinco anos, reclusos, crianças e adolescentes que residem nos espaços de acolhimento, grávidas no âmbito da atenção pré-natal, pessoas com um grau de incapacidade de 60 por cento (%) ou mais, entre outros grupos, que ficam “isentos do pagamento” da taxa moderadora.
“Não há necessidade de desinformar e retirar essência desta medida, que visa a inclusão social e vai permitir de facto a melhoria do acesso aos cuidados de saúde a toda a população incluindo as pessoas mais vulneráveis”, finalizou o titular da pasta da Saúde.
AA/CP
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